Instituto Piano Brasileiro - IPB | Vagner Cunha - Teresa (Prelúdio No.8 do Livro II) (Ney Fialkow, piano) @InstitutoPianoBrasileiro | Uploaded October 2024 | Updated October 2024, 2 hours ago.
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Teresa (Prelúdio No.8 do Livro II), de Vagner Cunha, interpretada por Ney Fialkow.
Vagner Cunha, nascido em Porto Alegre em 1973, é um compositor, arranjador e multi-instrumentista brasileiro, com uma formação diversa que abrange desde a música clássica até o nu-jazz. Cunha é reconhecido por suas composições para orquestra e cinema, tendo recebido diversos prêmios, incluindo sete Prêmios Açorianos e o Prêmio FUNARTE de Composição em 2011. Sua carreira é marcada pela versatilidade, com obras que vão desde o balé Mahavidyas até trilhas sonoras para mais de 50 filmes e projetos audiovisuais. Como diretor musical da Camerata OntoArte Recanto Maestro, Cunha também se dedica à composição de músicas didáticas para jovens instrumentistas e a projetos que conectam música e outras formas de arte.
Além de suas composições orquestrais e cinematográficas, Vagner Cunha produziu vários álbuns que exploram diferentes formas e estilos musicais. O disco Prelúdios para Piano Livro I, lançado em 2018, marca o início de um projeto que examina as “pequenas formas” musicais. Este projeto foi continuado com o Prelúdios para Piano Livro II, lançado em 2023 e gravado por Ney Fialkow, que surgiu de um processo colaborativo entre os dois músicos ao longo de um ano. Este álbum reflete o interesse de Cunha pela experimentação e pelo estudo, funcionando como um laboratório de ideias e sonoridades.
A carreira de Vagner Cunha também inclui colaborações com músicos e orquestras brasileiras, como o Concerto para Piano com a Orquestra Unisinos em 2001 e diversas apresentações com a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. Seu interesse por projetos inovadores é evidente em sua participação no documentário Arte, Ordem e Caos (2008), que explora seu processo criativo, e em sua abordagem interdisciplinar que integra música e imagem de maneira única. A proximidade e colaboração de longa data com Ney Fialkow, que remonta à adolescência de Cunha, é um exemplo de como suas relações profissionais têm contribuído para a profundidade e diversidade de sua obra.
Teresa é uma peça marcada por sua atmosfera introspectiva e enigmática. Com longas notas sustentadas e um pedal contínuo, a música se desenrola de forma quase imobilizada, criando uma sensação de suspensão temporal. A indicação no início, "Quase sem tempo e silencioso," orienta a interpretação para uma abordagem suave e contemplativa, onde as ressonâncias sutis emergem naturalmente, em um pianíssimo predominante do início ao fim. A obra convida o ouvinte a um estado meditativo e enigmático como uma esfinge, apresentando-se como um mistério que se revela lentamente através de suas camadas sonoras.
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Nossos agradecimentos a Vagner Cunha e a Ney Fialkow pelo envio da partitura e do áudio para elaboração deste vídeo.
Faixa presente no álbum "Prelúdios para piano Livro II", lançado em 2023, disponível em: open.spotify.com/intl-pt/album/3pYb2hoWuEY2MKzVCwE9kU?si=BxhZcmWqSoKGtvLEkByFXg
Edição das imagens: Douglas Passoni de Oliveira
Curadoria da série "Por dentro das partituras" e montagem do vídeo: Alexandre Dias
https://www.institutopianobrasileiro.com.br
O Instituto Piano Brasileiro existe exclusivamente através das contribuições de nossos assinantes. Considere tornar-se assinante do IPB com qualquer valor mensal. Você receberá todo mês por e-mail um álbum em pdf com 10 partituras raras brasileiras cuidadosamente escolhidas de nosso acervo, abrangendo vários gêneros e níveis de dificuldade diferentes. Além disso, você estará nos ajudando a ampliar a divulgação de conteúdos online trazendo à tona a riqueza do piano brasileiro.
Esta é nossa campanha no site Catarse: catarse.me/InstitutoPianoBrasileiro . É possível contribuir com cartão de crédito ou boleto bancário, e o valor é livre. Ao definir o valor de contribuição, aparecerá como única opção "apoiar sem recompensa", porém você receberá o álbum normalmente todo mês.
Novos assinantes receberão, além do álbum do mês, um álbum extra de sua escolha. Basta nos informar o número do álbum por e-mail, após a validação de sua assinatura. A listagem completa está disponível neste link: http://institutopianobrasileiro.com.br/post/visualizar/SUPER_PROMOCAO_IPB3
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Vagner Cunha, nascido em Porto Alegre em 1973, é um compositor, arranjador e multi-instrumentista brasileiro, com uma formação diversa que abrange desde a música clássica até o nu-jazz. Cunha é reconhecido por suas composições para orquestra e cinema, tendo recebido diversos prêmios, incluindo sete Prêmios Açorianos e o Prêmio FUNARTE de Composição em 2011. Sua carreira é marcada pela versatilidade, com obras que vão desde o balé Mahavidyas até trilhas sonoras para mais de 50 filmes e projetos audiovisuais. Como diretor musical da Camerata OntoArte Recanto Maestro, Cunha também se dedica à composição de músicas didáticas para jovens instrumentistas e a projetos que conectam música e outras formas de arte.
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A carreira de Vagner Cunha também inclui colaborações com músicos e orquestras brasileiras, como o Concerto para Piano com a Orquestra Unisinos em 2001 e diversas apresentações com a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. Seu interesse por projetos inovadores é evidente em sua participação no documentário Arte, Ordem e Caos (2008), que explora seu processo criativo, e em sua abordagem interdisciplinar que integra música e imagem de maneira única. A proximidade e colaboração de longa data com Ney Fialkow, que remonta à adolescência de Cunha, é um exemplo de como suas relações profissionais têm contribuído para a profundidade e diversidade de sua obra.
Teresa é uma peça marcada por sua atmosfera introspectiva e enigmática. Com longas notas sustentadas e um pedal contínuo, a música se desenrola de forma quase imobilizada, criando uma sensação de suspensão temporal. A indicação no início, "Quase sem tempo e silencioso," orienta a interpretação para uma abordagem suave e contemplativa, onde as ressonâncias sutis emergem naturalmente, em um pianíssimo predominante do início ao fim. A obra convida o ouvinte a um estado meditativo e enigmático como uma esfinge, apresentando-se como um mistério que se revela lentamente através de suas camadas sonoras.
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